Balança comercial do Piauí registra superávit de R$ 410,8 milhões no mês de março

No mês passado, as exportações do estado chegaram ao valor de US$ 91,5 milhões de dólares e trouxe a soja como protagonista entre os produtos comercializados.

A balança comercial do Piauí apresentou, no mês de março deste ano, alta de 52,8% e comercializou US$ 48,3 milhões (R$ 286,9 milhões) a mais que no mês anterior (fevereiro). Ao todo, as exportações somaram US$ 91,5 milhões, equivalente a R$ 542,7 milhões durante o mês de março. As importações atingiram US$ 22,2 milhões, que corresponde a R$ 131,94 milhões. Desta forma, o superávit referente ao mês de março (diferença entre as exportações e importações) alcançou o valor de US$ 69,2 milhões, equivalente a R$ 410,8 milhões, que corresponde a 75,6% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na sexta-feira (4).

No comparativo com março do ano passado, as importações diminuíram 15,7%, com US$ 22,2 milhões agora, ante os US$ 26,4 milhões de março de 2024. No comparativo com março de 2024, a Balança Comercial do Piauí apresentou alta de 53,2% nas exportações, comercializando US$ 48,7 milhões (R$ 288,9 milhões) a mais que o mesmo mês do ano passado, quando exportou US$ 42,8 milhões (R$ 253,8 milhões).

As exportações acumuladas do ano (janeiro, fevereiro e março) foram de US$ 156,5 milhões (R$ 928,2 milhões) e em comparativo com o mesmo período de 2024, apresentou 7% de crescimento, exportando US$ 10,8 milhões (R$ 64 milhões) a mais.

Os produtos mais comercializados foram soja com índice de 46% (US$ 42,1 milhões), milho 12% (US$ 10,9 milhões), algodão bruto 11% (US$ 10,7 milhões), minério de ferro 8,6% (US$ 7,8 milhões) e outras gorduras e óleos animais e vegetais com 8,1% (US$ 7,4 milhões)

Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Campo Maior, Baixa Grande do Ribeiro e Parnaíba. Os países que mais importaram foram China (50%), EUA (9,8%), Irã (8,7%), Espanha (5,7%), Itália (4,4%), Polônia (3%) e Portugal (2,8%).

O superintendente do Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda, enfatiza o comprometimento do Governo do Estado em impulsionar todas as cadeias produtivas locais.

“Nosso foco é garantir um ambiente favorável aos negócios, com políticas voltadas à competitividade das cadeias produtivas, geração de emprego e desenvolvimento sustentável. Seguiremos atuando para ampliar a presença do Piauí nos mercados nacional e internacional”, destacou o gestor.