A taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense é a terceira mais alta do Brasil. No primeiro trimestre de 2025, 54,6% da população ocupada no estado — cerca de 697 mil pessoas — estava na informalidade.
A informalidade começou a ser medida em 2015 e, desde então, a menor taxa registrada no Piauí foi de 52,2%, no segundo trimestre de 2023. Já o maior índice foi de 60,1%, verificado no terceiro trimestre de 2019. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (16), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE.
No primeiro trimestre de 2025, o contingente de pessoas ocupadas na informalidade no Piauí era formado por:
- Trabalhadores por conta própria sem CNPJ: 312 mil pessoas (44,7%);
- Empregados no setor privado sem carteira assinada: 243 mil (34,8%);
- Trabalhadores domésticos sem registro: 88 mil (12,6%);
- Trabalhadores auxiliares em negócios familiares: 35 mil (5%);
- Empregadores sem CNPJ: 19 mil (2,9%).
A taxa piauiense só é superada pelas do Maranhão (58,4%) e do Pará (57,5%). As menores taxas de informalidade foram registradas por Minas Gerais (35,7%) e Rio de Janeiro (37,2%).
A média nacional ficou em 38,0%, o que representa uma diferença de 16,6 pontos percentuais abaixo da taxa registrada no Piauí. Em todo o país, aproximadamente 38,8 milhões de pessoas estavam na informalidade.
Fonte: Cidade Verde
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